No terceiro trimestre de 2023, foram licenciados 7.600 fogos em construções novas para habitação familiar, traduzindo um crescimento homólogo de 7,5% e acelerando face aos 0,5% registados no 2º trimestre; além de uma expressiva subida em comparação com o mesmo trimestre de 2019 (+13,3%).
Ainda assim, no período em análise verificou-se uma diminuição de 0,2% na área total licenciada em comparação com o mesmo período do ano anterior (+0,5% no 2º trimestre de 2023).
Entre julho e setembro foram concluídos 5.600 fogos em construções novas para habitação familiar, um aumento de 9,9% em comparação com 3º trimestre de 2022 (+11,1% no 2º trimestre de 2023). O Algarve foi a única região com desempenho negativo, exibindo uma quebra homóloga de -40%, o que corresponde a menos 108 fogos.
Número de edifícios licenciados cai
Em contrapartida, no 3º trimestre de 2023 foram licenciados 5.300 edifícios, menos 9,7% em comparação com o 3º trimestre de 2022 (-9,3% no 2º trimestre de 2023).
Tanto os edifícios licenciados para construção nova como para reabilitação exibiram quebras homólogas, com reduções de 10,6% e 8,3%, respetivamente. Comparativamente com o trimestre anterior, esses decréscimos foram de 8,2% e 11,6%. Em relação ao mesmo período de 2019, observou-se uma variação de -5,7% no licenciamento de construções novas e uma diminuição mais acentuada de 26,8% nas obras de reabilitação.
Do total de edifícios licenciados, 76,3% correspondiam a construções novas, sendo que destas, 80,7% eram destinadas à habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (306 edifícios) representaram 5,8% do total de edifícios licenciados no 3º trimestre de 2023.
Já os edifícios concluídos decresceram 1,2% face a 3º trimestre de 2022 (-2,1% no 2º trimestre de 2023), mas aumentaram 6,5% comparativamente a igual trimestre de 2019, totalizando 3.900 edifícios.