Em fevereiro, os juros no crédito à habitação registaram o valor mais elevado desde março de 2012. A taxa de juro no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 2,532%, no segundo mês do ano. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 3,139% em janeiro para 3,409% em fevereiro. Estas são as contas do INE para este mês de fevereiro, no que diz respeito às taxas de juro implícitas no crédito à habitação.
O capital médio em dívida, em fevereiro, aumentou 177 euros, para 62.533 euros. A prestação média fixou-se em 322 euros no mês em análise, traduzindo uma subida de 7 euros face a janeiro e 67 euros (26,3%) face a fevereiro do ano transato, indica o INE. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 38 euros, para 569 euros.
Para o destino de financiamento da Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos cresceu para 2,528% (+34,0 p.b. face a janeiro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro subiu 25,1 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 3,396%.
O valor médio da prestação, tendo em conta a totalidade dos contratos, aumentou 7 euros, para 322 euros, o valor mais elevado desde março de 2009. O Instituto Nacional de Estatística revela ainda que «deste valor, 132 euros (41%) correspondem a pagamento de juros e 190 euros (59%) a capital amortizado - em fevereiro de 2022, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (255 euros). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 38 euros, para 569 euros».