Em maio, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 3,398%, traduzindo-se no valor mais elevado desde junho de 2009. Face a abril, representa uma subida de 28,8 pontos base. É o que divulga o Instituto Nacional de Estatística esta sexta-feira.
No mês em análise, a prestação média fixou-se em 352 euros, mais 11 euros que em abril e mais 92 euros que em maio de 2022, o que traduz um aumento homólogo de 35,4%. Já nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 1 euro face ao mês anterior, para 591 euros em maio (aumento de 51,2% face ao mesmo mês do ano anterior). O capital médio em dívida aumentou 197 euros, para 63 169 euros, aponta o INE.
Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 3,383% em maio (+28,5 p.b. face a abril). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro subiu 21,0 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 3,871%.
Tendo em conta a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 352 euros em maio, mais 11 euros que em abril e mais 92 euros que em maio de 2022 (aumento de 35,4%). Deste valor, 179 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 173 euros (49%) a capital amortizado, indica o INE.
Quanto aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 1 euro face ao mês anterior, para 591 euros em maio (aumento de 51,2% face ao mesmo mês do ano anterior).