A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi de 1,898% em dezembro, o máximo desde setembro de 2012, correspondendo a uma subida de 30,1 pontos base face a novembro (1,597%). A informação foi avançada pelo INE esta quinta-feira.
Em termos de contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 2,365% em novembro para 2,715% em dezembro. No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 241 euros, para 62.004 euros.
Em dezembro, a prestação média fixou-se em 299 euros, traduzindo uma subida de 11 euros comparativamente a novembro e 46 euros (18,2%) face a dezembro de 2021. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 29 euros, para 536 euros.
De acordo com os dados do INE, em 2022, a taxa de juro média anual para o total do crédito à habitação fixou-se em 1,084%, valor superior em 24,2 p.b. ao observado em 2021. O capital médio em dívida aumentou 3.833 euros, para 60.142 euros. A prestação média mensal aumentou 12,9% (31 euros), para 268 euros.
No que se refere ao destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos cresceu para 1,903% (+29,7 p.b. face a novembro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro aumentou 35,0 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 2,722%.