A resposta de caráter residencial habitação colaborativa e comunitária tem 22 projetos já aprovados num investimento na ordem dos 22 milhões de euros, que prevê a criação de mais de 750 lugares.
«Temos já 22 projetos aprovados, com financiamento PRR, para a criação de respostas inovadoras de habitação colaborativa e comunidades de inserção, resultado da necessidade de criar novas soluções de alojamento e integração de pessoas mais vulneráveis. Com um investimento na ordem dos 22 milhões de euros, prevê-se a criação de mais de 750 lugares nestas respostas inovadoras», salientou Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, citada numa nota de imprensa.
A portaria do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que entrará em vigor esta terça-feira, determina que este modelo de resposta, cuja capacidade varia entre o mínimo de 4 e o máximo de 60 residentes, pode ser gerido por instituições particulares de solidariedade social ou equiparadas e entidades privadas que desenvolvam atividades de apoio social.
Segundo o Ministério, no âmbito do concurso para a requalificação e alargamento da rede de equipamentos e respostas sociais inovadoras, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), «foram apresentadas dezenas de candidaturas, assentes numa perspetiva de inclusão e de combate ao isolamento, de pessoas em situação de vulnerabilidade social».
Esta é uma «resposta de caráter residencial, temporária e ou permanente, organizada em unidades habitacionais independentes, próximas ou contíguas, com espaços de utilização comum, assim como serviços de apoio partilhados e subsidiários», assinala o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O objetivo passa por «garantir condições de bem-estar e qualidade de vida dos residentes, assegurar um ambiente seguro, confortável, acessível e humanizado, prolongar a autonomia e a vida independente, e prevenir o isolamento social e a solidão são alguns dos objetivos desta resposta com caráter inovador», completa.