O Governo anunciou esta semana que vai aumentar até 10% o subsídio de alojamento para os estudantes universitários deslocados.
Este será o terceiro aumento deste subsídio no último ano que, a título de exemplo, ronda atualmente os 336 euros nos casos de Lisboa, Casais e Oeiras; ou os 312 euros para Porto, Amadora, Almada, Odivelas ou Matosinhos, entre outros.
À RTP, a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, afirmou que «estamos neste momento a equacionar a percentagem de aumento relativamente a este valor», um aumento que pode chegar aos 10%.
O anúncio foi feito depois de a Associação Académica da Universidade de Lisboa ter recebido dezenas de pedidos de ajuda de alunos deslocados nos últimos dias, num ano em que os resultados das colocações nas universidades e as atribuições das bolsas foram divulgados ao mesmo tempo. São alunos que não encontram opções de alojamento a preços acessíveis. A associação académica acredita que o Governo deveria ter feito mais para criar parcerias com o mercado para disponibilizar mais alojamento acessível para os alunos, e que as universidades deveriam ter sido também pressionadas para concluir os projetos de residências em curso, afirmou o presidente, Diogo Ferreira Leite.
Os planos do Governo preveem a disponibilização de 27.000 camas em alojamento universitário até 2026. Até lá, a ministra recordou os protocolos já estabelecidos nomeadamente com a Movijovem ou com Pousadas da Juventude, e a possibilidade de novas parcerias com ordens religiosas para a disponibilização de mais camas.