Governo confirma disponibilização de 27.000 camas para estudantes até 2026

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Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, reitera que o Governo está apostado no aumento da oferta pública de camas para estudantes, e confirmou a meta de cerca de 27.000 camas a disponibilizar até 2026.

Em entrevista à Antena 1, a ministra explicou que, até ao final deste ano, estarão disponíveis 1.100 novas camas, sendo que já foi inaugurada uma nova residência na Covilhã a contribuir para este número.

Com o apoio dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência, o Governo planeia mais 86 residências universitárias, num total de 243 residências, a disponibilizar as ditas 27.000 camas.

A RTP recorda que, no ano letivo passado, eram cerca de 110.000 os alunos deslocados, e só 15% deles encontravam alojamento na rede pública, que atualmente não tem mais de 16.000 camas em todo o país.

Elvira Fortunato explica o atraso na disponibilização de imóveis do Estado, como as antigas instalações do ministério da Educação, no centro de Lisboa, para este mercado com «problemas de burocracia ao nível do projeto. Estamos a trabalhar com a Câmara Municipal de Lisboa nesse assunto, e neste momento o projeto está em execução. Houve atrasos no que diz respeito ao número de quartos ou áreas, mas o processo está a andar», garante.

Além dos apoios diretos ao alojamento estudantil dados pelo Estado, Elvira Fortunato defende que há outras iniciativas paralelas que devem avançar, como iniciativas privadas e parcerias com autarquias. E dá o exemplo da Federação Académica do Porto, que recentemente inaugurou (e gere) uma nova residência com 40 quartos, instalados num edifício camarário, ou o programa Aconchego, através do qual idosos recebem em casa alunos que pagam apenas despesas.