Clarissas trará “uma nova forma de viver” ao concelho de Loures

Branded Content: Thomas & Piron Contemplando a construção de 720 apartamentos em Sacavém, “mais do que um simples projeto imobiliário, este empreendimento representará uma nova forma de viver, onde a modernidade, a sustentabilidade e a tradição convergem para criar uma comunidade única”, começa por dizer David Carreira, country manager da Thomas & Piron, em entrevista à Vida Imobiliária. “A localização estratégica do Clarissas, que se estende como um prolongamento de Lisboa, acrescenta uma dimensão de conveniência e conectividade, posicionando-o como uma nova centralidade urbana”, nota o responsável. Por isso, quando a Thomas & Piron foi apresentada a este ativo, no terreno do antigo Quartel de Sacavém, a vontade de ali investir “surgiu de forma natural”, pois “estávamos já há procura de oportunidades para desenvolver projetos em Portugal destinados, sobretudo, à classe média”. Ainda assim, foram precisos mais de dois anos, até concretizarem a sua compra, que só aconteceu em setembro de 2022 após um longo estudo de viabilidade e ter sido assegurada toda a due diligence. David Carreira, country-manager da Thomas & Piron Portugal Uma nova centralidade urbana com mais de 10 hectares “Para além da, óbvia, modernização das diversas infraestruturas que serão edificadas com o projeto Clarissas e cujo reflexo disso é a renovação em curso da Praça da República – não me canso de dizer que a obra está magnífica – o projeto Clarissas irá devolver a Sacavém, e ao concelho de Loures, um vasto território com mais de 10 hectares que se encontrava vedado aos Sacavenenses há demasiado tempo”, sublinha David Carreira. Desenvolvido a partir de uma malha urbana já existente, o Clarissas “procura trazer mais-valias a esse território que são hoje inexistentes. Estamos a falar de 40.000 m² de espaços verdes, áreas de recreio para os mais novos e equipamentos vários. Para além disso, quisemos que o novo desenho urbano fosse uma “extensão” da Praça da República. Quem morar no Clarissas poderá deslocar-se a pé até à Praça e, daí, através da muito bem apetrechada rede de transportes públicos, chegar a centralidades tão conhecidas e importantes como o Parque das Nações, a cidade de Loures e o centro de Lisboa”, explica o country manager da Thomas & Piron. Composto por 11 lotes, dos quais três de uso misto (residencial e comercial), um de uso exclusivo para comércio e/ou serviços e os restantes oito de uso exclusivamente residencial; o projeto irá integrar 37 edifícios, incluindo 720 apartamentos de diversas tipologias e mais de 9.000 m² destinados a comércio e serviços. A promoção será faseada, prevendo-se um prazo de oito anos para a conclusão de todo o projeto. Três anos após a aquisição do ativo, “de um ponto de vista urbanístico, temos hoje um pedido de alvará de loteamento submetido e em apreciação na Câmara Municipal de Loures. Este é baseado num PIP – Pedido de Informação Prévia - que já havia sido submetido e posteriormente aprovado pela edilidade em 2024. Em paralelo, estamos a aguardar a finalização do Estudo de Impacto Ambiental - necessário e obrigatório - porque ultrapassámos as 500 unidades residenciais. Até ao final do mês de novembro de 2025, ficarão finalizadas as obras de reabilitação da praça da República, sendo que estas se enquadram no contrato de urbanização que assinámos com a Câmara em julho de 2024”, detalha David Carreira. Neste sentido, “se tudo correr como previsto, e saliento que tem sido o caso até à data, iremos iniciar a construção e consequente comercialização do Clarissas durante o próximo ano de 2026”, revela. Mais de 470 milhões investidos em habitação Focada na promoção de habitação no formato de build-to-sell em Portugal, “está na génese da Thomas & Piron desenvolver projetos com esta envergadura. Não quero com isto dizer que só faremos projetos desta dimensão em Portugal, longe disso, mas este é, sem dúvida, o nosso core-business, a nossa “praia” como se costuma dizer”, afirma o country manager. Com isso em vista, desde que aterrou no nosso país, em 2018, o grupo belga tem em marcha um plano de investimento de 470 milhões de euros (dos quais 130 milhões em parceria com outro investidor belga), o que se traduz numa carteira com 135.000 m² de construção. Destes, 7.000 m² estão já concluídos (projeto Conde de Lima, em Lisboa), 34.000 m² estão em construção (projetos Docks e Gaia Hills, em Matosinhos e Vila Nova de Gaia, respetivamente) e os restantes 94.000 m² em fase de projeto, no Clarissas. Ainda que, o peso da atividade da Thomas & Piron em Portugal continue a ser, para já, residual face ao volume total de negócios do grupo, o objetivo é continuar a crescer no nosso país, e a ritmo acelerado. Por isso, “continuamos a estudar e a procurar novas oportunidades de investimento, principalmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, e em projetos essencialmente residenciais e direcionados para a classe média”, afiança David Carreira. Mas, enquanto novos negócios não são fechados, “para 2026, o grande objetivo será o de finalizarmos e entregarmos o Docks, de darmos continuidade às duas fases do Gaia Hills e, sobretudo, de iniciarmos a construção do loteamento do Clarissas e dos seus primeiros edifícios”, avança. Regras mais objetivas precisam-se Congratulando as medidas agora anunciadas pelo Governo que vêm, de certa forma, rever em baixa a fiscalidade aplicada ao mercado residencial e a reduzir os prazos de licenciamento ao abrigo da revisão do Simplex, duas “peças” chave da “terapia de choque” que diz ser necessária para combater a crise de acesso à habitação; David Carreira diz, contudo, que a mitigação da incerteza associada ao licenciamento das operações urbanísticas também tem de ser prioridade. “Não pretendemos que se retire (mais) poder às autarquias, pelo contrário, entendemos que devem ser estas a gerir o seu território, pois são quem melhor o conhece. Mas, porventura, com regras objetivas e não com o que temos hoje, em que qualquer operação pode ficar comprometida por subjetividades existentes na legislação e que levam a diferentes interpretações consoante o técnico que as esteja a apreciar a dado momento, e, por vezes, em diferentes momentos pelo mesmo técnico. Torna-se, pois, necessário uniformizar critérios de apreciação e eliminar por completo a subjetividade existente na nossa legislação”, alerta o promotor. Além disso, “também em matéria de financiamento bancário deveríamos conseguir olhar para o que de positivo se faz lá fora e para os modelos de financiamento que aí se aplicam, os quais, não só defendem de forma mais incisiva os compradores, como fazem com que os custos de financiamento para os promotores sejam inferiores”, conclui.

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