CAMAU pede regime especial para o arrendamento para as autarquias

CAMAU pede regime especial para o arrendamento para as autarquias

 

Num comunicado recente, a CAMAU alerta para a «urgência em dar resposta aos problemas habitacionais que jovens e famílias sentem, sobretudo nas principais cidades portuguesas». Para isso, propõe que as autarquias «possam ter um papel mais interventivo no panorama habitacional, dirigindo fundos para a construção e reabilitação de casas que sejam posteriormente colocadas no mercado a rendas controladas, dirigidas sobretudo à classe média/baixa, sem que as despesas inerentes a estas obras sejam contabilizadas no rácio de endividamento dos Municípios», pode ler-se na proposta.

A ideia é que esta seja «mais uma solução para aumentar a oferta de casas no mercado de arrendamento urbano, a preços que não ultrapassem a taxa de esforço dos jovens e famílias portugueses». Luís Lima, presidente da CAMAU, realça que «o Governo já assumiu que existe um problema habitacional. Se assim é, e se a habitação é verdadeiramente um desígnio nacional, esta proposta poderá envolver mais as autarquias e fazer com que estas possam encontrar soluções para os seus munícipes».

De recordar que a CAMAU é composta pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP); Associação da Restauração, Hotelaria e Similares de Portugal (AHRESP); Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP); Associação de Proprietários de Portugal (APPROP); Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) e pela Associação de Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal (AICNP).