Em março, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.483 euros por metro quadrado. Este valor representa uma subida de 5 euros face ao observado em fevereiro, de acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística esta quinta-feira.
Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 11,4%. O INE indica que, em março, o número de avaliações bancárias aumentou, situando-se em cerca de 21.5 mil, o que representa uma redução de 32,4% face mesmo período do ano anterior e menos 34,6% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série.
O maior aumento face a fevereiro verificou-se na Região Autónoma da Madeira (1,3%), a passo que a maior descida registou-se na Região Autónoma dos Açores (-2,6%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 11,4%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (15,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (0,9%).
Apartamentos
Em março, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.664 euros/m², um aumento de 12,7% relativamente a março de 2022. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2 070 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 984 euros/m²). O Alentejo registou o valor mais baixo (1 104 euros/m²). A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (18,2%) e o Norte o menor (11,4%).
Moradias
No mês em análise, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.135 euros/m², um acréscimo de 6,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 119 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 940 euros/m²). O Centro e o Alentejo registaram os valores mais baixos (906 euros/m² e 960 euros/m², respetivamente). De referir que o Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (16,7%), sendo que o menor ocorreu no Centro (0,6%).