Procura impulsiona expansão dos espaços de coworking

Procura impulsiona expansão dos espaços de coworking

A estimativa é feita pela Cushman & Wakefield, segundo a qual, desta área cerca de 60% situa-se em Lisboa, e 13% no Porto. O peso é residual quando se tem em conta o parque total de escritórios nas duas cidades (2%), mas «este segmento tem, por um lado, vindo a colmatar a escassez de oferta de espaços tradicionais de escritórios e, por outro, a dar resposta a um novo tipo de procura, cujo enfoque está na flexibilização do local de trabalho», cita a consultora.

Vários dos operadores já instalados estão em processo de expansão. É o caso da GoldenHub, da Idea Spaces ou da Second Home. Entram agora outros operadores no mercado, como a Factory Lisbon, num projeto de 12.000 m² no Hub Criativo do Beato, ou a Spaces, a Heden, ou a Wood.

Coworking é valorizado pelo imobiliário comercial

Um inquérito feito pela C&W em parceria com a CoreNet Global junto de mais de 550 líderes do setor imobiliário comercial de todo o mundo revela que os espaços de coworking continuam a ser valorizados pelos responsáveis europeus de imobiliário comercial, numa altura em que cerca de 2/3 das empresas usam este tipo de espaço em alguma escala.

Por outro lado, muitos dos inquiridos esperam duplicar o seu grau de compromisso com este tipo de espaços nos próximos 5 anos. E 1/3 das empresas que usam espaço flexível continuam a reportar poupanças nos custos de operação superiores a 5%.

No entanto, cerca de metade dos entrevistados prevê um aumento da dificuldade em manter a cultura e coesão das equipas quando os trabalhadores trabalham fora da empresa e em espaços de coworking. E uma percentagem semelhante aponta a segurança digital como uma potencial preocupação.