Novos escritórios da Sierra: “um espaço que reflete as novas formas de trabalho”

A Sonae Sierra conta agora com escritórios renovados e atualizados no seu campus da Maia, que seguem as mais recentes tendências do mercado de trabalho, como a flexibilidade, a colaboração ou o bem-estar. Um projeto desenhado pela Reify..Os novos escritórios situados no Sonae Campus ocupam uma área de 1.100 m², e estão agora «preparados para receber com o maior conforto e flexibilidade mais de 100 profissionais da Sonae Sierra» em simultâneo. Segundo refere Jorge Morgadinho, diretor executivo da Reify., em entrevista à VI.O design, orientação, diversidade, materiais e flexibilidades dos espaços foram repensados neste projeto, que dispõe agora de 110 postos de trabalho fixos, 5 salas de reunião, anfiteatro informal para apresentações, 5 “casulos” acusticamente isolados e 5 cabines individuais para reuniões e telefonemas que exigem privacidade.«Desenhámos e materializámos uns escritórios à imagem do que procuramos ver de mais inovador na forma de trabalhar, concretizando um espaço inspirador que reflete as novas formas de trabalho para as várias equipas que compõem a Sierra», diz Jorge Morgadinho, que explica que «da área criativa ao departamento financeiro, os novos escritórios foram projetados para promover a multidisciplinaridade das equipas e o contacto entre os diversos departamentos, possibilitando o melhor conforto possível no seu local de trabalho, num espaço sustentável, e à medida das necessidades de cada um. Um escritório de qualidade e à altura da ambição das nossas pessoas é absolutamente vital para a execução bem-sucedida da estratégia da Sierra», completa.Jorge Morgadinho explica que a decisão «foi motivada pelas transformações significativas a que temos assistido na forma como percecionamos e vivemos o trabalho, sobretudo os espaços físicos, sendo os escritórios um dos elementos principais desta evolução. Surgiu de forma natural neste momento, com um novo projeto que responde às novas formas de trabalhar, novos conceitos de espaços colaborativos e novas necessidades que nos estimulam a ser cada vez mais o ator central na resposta às necessidades do setor». Uma mudança para um espaço renovado que «reflete na íntegra as tendências das novas formas de trabalho - flexíveis, ágeis, e inspiradoras - enquanto criadores de regeneração urbana que pensam nos modos de trabalho de hoje e do futuro», e que «constituem um excelente exemplo daquilo que é a visão da Sierra, ou seja, daquilo que empresas de vanguarda precisam para dar resposta às ambições das suas pessoas e investidores». Acredita que «a nossa casa deve refletir aquilo que a Sierra representa atualmente e temos um imenso orgulho em abrir as nossas portas e mostrá-lo: somos líderes no setor imobiliário completamente focados e preparados para criar e desenvolver as cidades do futuro».Inês Drummond Borges, Chief Transformation Officer da Sierra, destaca que os novos escritórios são também uma ferramenta de aceleração da transformação que a Sierra tem atualmente em curso: «acreditando nós que a arquitetura influencia de forma determinante o comportamento humano, concebemos o nosso novo escritório na Maia de forma a modelar os comportamentos que queremos reforçar na empresa. Queremos que vir trabalhar aqui nos inspire a sermos ainda mais abertos, dinâmicos e colaborativos na forma como construímos, juntos, a nova Sierra».Uma arquitetura capaz de guiar comportamentosPorque a arquitetura é «uma forma de arte que tem grande influência sobre o comportamento humano, utilizámos o projeto do nosso novo escritório no Porto para modelar os comportamentos que desejamos mudar em nós próprios», diz Jorge Morgadinho, explicando que «o nosso principal objetivo é criar um ambiente de trabalho que inspire abertura, criatividade, dinamismo e colaboração».Para tal, no desenvolvimento do projeto, «colocámos como prioridade a procura pela inspiração e motivação das nossas pessoas a virem trabalhar presencialmente. Reconhecemos que as necessidades de trabalho e as preferências individuais variam, e assim os novos escritórios foram projetados para dispor de uma multiplicidade de espaços que respondam às diferentes necessidades de cada um».“Tornar a ida ao trabalho estimulante”Depois de anos de «muita pesquisa, experiência, implementação, análise e adaptação» a uma nova realidade de trabalho, os novos escritórios da Sierra refletem hoje «sobretudo a necessidade de flexibilidade que se tornou evidente durante a pandemia e que transformou por completo a forma como trabalhamos». Isto porque hoje são necessários vários espaços com características distintas que «devem estimular a criatividade, sendo confortáveis e atrativos». Assim, estes novos escritórios «estão agora totalmente orientados para promover a união, o espírito de equipa e a cultura da empresa, tendo em consideração as dimensões funcionais e emocionais para garantir uma boa performance e bem-estar».A comunidade é uma peça importante. A Reify. desenvolveu este projeto «em torno da zona de cafetaria do escritório, o “Café Central”, local ideal para partilhar questões, conhecimento e experiência, promovendo a interação». O responsável explica que «à volta deste lugar, criou-se uma variedade de espaços para desempenhar diferentes tipos de tarefas, individualmente ou em grupo. Estimular a criatividade e oferecer soluções adicionais para momentos de pausa são também componentes essenciais do conceito. A nossa abordagem visa influenciar o bem-estar de todos e tornar a ida ao trabalho estimulante».Jorge Morgadinho afirma que a ocupação nos escritórios tem sido satisfatória, «mesmo quando comparada com números pré-pandemia e com as novas políticas de trabalho híbrido», até porque «os nossos colegas gostam de vir ao escritório. Temos uma clara reação das equipas, que estão sempre presentes, e se sentem bem no local de trabalho demonstrando o desejo de colaborar de forma mais próxima e com interação pessoal».Sustentabilidade incorporada “de forma integral” vai permitir reduções do consumo energético de 70%Jorge Morgadinho explica que «a sustentabilidade foi incorporada de forma integral neste novo espaço, tendo sido aplicada às várias fases do projeto e em todas as diferentes áreas». Destaca que «uma destas características passou pela implementação de novas claraboias na cobertura do edifício que permitem a entrada de luz natural em todos os espaços de trabalho. Além disso, a iluminação é 100% LED de baixo consumo com regulação automática em função da luminosidade e da presença, controlado por um sistema de domótica».O sistema de climatização também foi projetado de forma a ser regulável, mediante sondas de temperatura nos espaços em open space e por perfil ajustado a cada utilizador nos locais de trabalho individuais. Segundo o responsável, «todas estas medidas resultam em poupanças significativas no consumo de energia elétrica, prevendo-se chegar até 70% em comparação com a realidade anterior».Por outro lado, os materiais de projeto foram selecionados «tendo em consideração preocupações ambientais pelo que foram adotadas soluções baseadas em tecido natural, produzido em Portugal (burel), derivados da madeira produzidos pela Sonae Arauco e elementos acústicos de materiais reciclados».A Reify. não duvida de que «uma abordagem sustentável não reduz apenas o impacto ambiental, mas contribui também para a criação de espaços de trabalho preparados para o futuro, pelo seu conforto e eficiência em termos de recursos».

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