Entrada de novas empresas representou 30% da ocupação de escritórios no Porto

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No ano passado, a ocupação de escritórios na cidade do Porto cresceu para os 58.493 metros quadrados. 30% desta área diz respeito à entrada de novas empresas na Invicta.

De acordo com o relatório OnOffice, da Predibisa, manteve-se em 2022 a procura e dinamismo no mercado de escritórios do Porto. Este volume ocupado representa uma subida do número de transações de 63 em 2021 para 76 em 2022.

Graça Ribeiro da Cunha, responsável da área de Offices & Retail da Predibisa, destaca que «a criação de plataformas de colaboração como a Greater Porto, pelos municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia, com o objetivo de promover uma melhor interação entre as cidades ao nível do turismo, negócios e tecnologia, têm impulsionado o mercado de escritórios na região norte, tornando a região mais forte com estas sinergias em várias áreas». Por outro lado, está prevista para este ano a conclusão e reabilitação de vários edifícios de escritórios com certificações BREEAM e LEED, que prometem «acolher ainda mais empresas e reforçar a posição da cidade e da região como destino tecnológico, fortalecendo o mercado de escritórios e impulsionando a economia regional».

A responsável salienta que «ao longo do último ano, foram vários os fatores que levaram as empresas a procurarem novos espaços de escritórios, desde a mudança de instalações e a necessidade de expansão de área, com cada um destes fatores a motivarem 35% da área colocada, seguindo-se a captação de novos players para a região representando 30% da área absorvida».

Setembro maio e abril foram «os melhores meses do ano em termos de área absorvida com cerca de 29.500 m², mais de metade da área total colocada em 2022». Matosinhos foi a zona que se destacou em 2022, com 34% da área total colocada (19.805 m²) e 22% do número de transações registadas no acumulado do ano (17 em 76). Segue-se a zona CBD Baixa com 17.933 m² colocados e 12 operações, a CBD Boavista com 10.122 m² e 22 operações, a ZEP com 4.276 m² e 10 operações, a Maia com 3 operações e 1.935 m² e finalmente Vila Nova de Gaia com apenas 2 operações e 468 m².

De notar que as empresas ligadas ao setor “TMT’s & Utilities” foram responsáveis pela maior parte da área ocupada (49%), seguindo-se “Serviços a Empresas” com 16%, os “Serviços Financeiros” com 13% e “Outros Serviços” com 11% (entidades ligadas a “Farmacêuticas e Saúde”, “Consultores e Advogados”, “Construção e Imobiliário” e “Produtos de Consumo”.