O proprietário do edifício Fontainhas, que foi totalmente reabilitado, pretendia potenciar a rentabilidade do ativo através da exploração de um flex space.
Para o efeito mandatou a B. Prime, que por sua vez selecionou uma série de operadores neste segmento, interessados numa parceria em modalidade de “Managed Client Agreement” – Contrato de Gestão, em que o operador garante a operacionalização do negócio, mas em que o proprietário é responsável pelo edificado e manutenção da infraestrutura. Este modelo inovador parece ser uma tendência neste segmento de mercado, em Portugal.
Entre os candidatos, a IWG (Regus) acabou por ser a selecionada devido ao seu «profundo conhecimento de mercado local, know how e track record», lê-se em comunicado.
A IWG, mandatada pelo proprietário, vai comercializar e gerir um novo flex space da marca Regus no decorrer do 1º semestre de 2024. O novo centro vai oferecer uma oferta diversificada de espaços privados e de coworking. A B. Prime vai igualmente colaborar com a Regus, na colocação de empresas neste espaço.
Para Jorge Valdeira, Country Manager Portugal da IWG, «com a Regus Alcântara, a IWG aumentará a sue rede para 21 unidades em Portugal. As suas marcas Regus, Spaces e HQ cobrem o território continental desde o Minho até ao Algarve e estão presentes em mais de 120 países, em todo o mundo. O nosso modelo está cada vez mais assente em parcerias com os proprietários dos edifícios que investiram na plataforma IWG para criar espaços de trabalho flexível nos seus edifícios. As parcerias permitem que proprietários e investidores aumentem o retorno dos seus imóveis capitalizando a rápida expansão da procura de soluções de trabalho híbrido. A IWG oferece apoio ao longo de todo o processo, incluindo a utilização da sua plataforma tecnológica líder de mercado, o acesso a expertise em design e adaptação, bem como a recursos de vendas e de marketing, onde são gerados mais de 100.000 pedidos todos os meses, em termos globais».
De acordo com Paulo Henriques, Partner da B. Prime, «por ser um modelo inovador, o processo foi mais longo, dado que foi preciso escolher o conceito do espaço a desenvolver até completar os estudos de mercado para comprovar que a aposta fazia sentido, do ponto de vista comercial. A morosidade deste processo prendeu-se com a necessidade de uma profunda obra de remodelação de 3 antigos armazéns num edifício corporativo de escritórios de cerca de 1000 metros quadrados. Após prova de conceito, procedemos então à seleção de operadores candidatos disponíveis para trabalhar numa lógica de parceria com o proprietário do imóvel e convidámos os mesmos a apresentarem propostas».