O Governo voltou a adiar a reabertura dos shoppings devido ao número de casos de Covid-19 da região, e decidiu agora que as restrições poderão ser levantadas a partir de 15 de junho, já que os focos de infeção «estão muito bem delimitados», cita o Eco.
Até lá, centros comerciais e lojas com mais de 400 metros quadrados permanecem encerrados (à exceção dos serviços essenciais).
Os centros do resto do país abriram em pleno a 1 de junho. A Associação Portuguesa de Centros Comerciais já pediu ao Governo que permita a retoma da atividade também na zona de Lisboa, alertando para o impacto que a medida pode ter «para todos os intervenientes nesta cadeia de valor, aumentando a probabilidade de se verificarem grandes prejuízos, e mesmo falências, para as empresas, com as consequências que daí resultam quanto ao emprego que o sector dos centros comerciais cria».
Em comunicado, António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, reforçou que «os Associados da APCC acolheram esta decisão com grande desagrado e preocupação, pois não vislumbram razões objetivas para que se mantenham estas restrições a incidir, exclusivamente, sobre os centros comerciais, num momento em que o desconfinamento se verifica na quase generalidade das áreas económicas e culturais na AML».
Considera que «os centros comerciais têm mostrado, como poucos outros espaços, capacidade de garantir a segurança de visitantes, lojistas e colaboradores das lojas, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global».
E acrescenta que a abertura dos shoppings no resto do país «tem demonstrado que os Centros estão perfeitamente preparados para abrir ao público todas as lojas, funcionando segundo as regras determinadas», conclui.