De acordo com o responsável, «de fora estão só a moda e a restauração — estes últimos em termos de funcionamento normal, porque podem funcionar mas só em take-away –, e as ourivesarias, a relojoarias e as lojas de brinquedos. E pouco mais», cita o Observador.
Ressalvando que a moda representa «uma grande percentagem» das lojas dos centros, o responsável recorda que abrirão ao longo da semana os «cabeleireiros, manicures e afins, livrarias e imobiliárias».
Até agora, mantiveram-se a funcionar em Estado de Emergência estabelecimentos de comércio alimentar e os considerados essenciais.
Com a entrada em vigor do Estado de Calamidade, começam por poder abrir, numa primeira fase, as lojas de rua com menos de 200 metros quadrados, além de cabeleireiros, livrarias e imobiliárias. A 18 de maio, na segunda fase, abrirão as lojas até 400 metros quadrados. A abertura dos centros comerciais em pleno está agendada apenas para 1 de junho, e Sampaio de Mattos acredita que «vai depender de todos nós» e se a pandemia se mantiver estável.
Sampaio de Mattos lembra que a situação poderá ser analisada caso a caso, lembrando que o Freeport, em Alcochete, tem acesso para a rua, apesar de se tratar de um conjunto comercial. «É preciso perceber qual é o enquadramento e o espírito da lei. Terá de ser caso a caso, só com a consulta do Ministério da Economia é que poderá ser analisado. À partida, diria que sim, que pode reabrir porque as lojas dão para o exterior. Mas é preciso ver se não tem a ver com a rua», explica.