«Apesar de todos os constrangimentos, o tecido empresarial continuou a laborar e a dar resposta ao repto de reduzir o impacto económico e de assegurar, a todo o tempo, o regular funcionamento das nossas infraestruturas, hospitais, edifícios e equipamentos sociais, a manutenção das redes de água, de eletricidade, de saneamento e de comunicação, bem como a possibilidade de mantermos as nossas casas seguras e saudáveis, em obras grandes e pequenas por todo o país», referem as associações em comunicado.
As associações apresentaram ao Governo, ainda em março, o projeto “Criar Resiliência na Indústria da Construção”, que visa assegurar a continuidade operacional do setor, mitigar o impacto da Covid-19 e os riscos de contágio, através da realização de testes e da criação de uma plataforma inovadora, em articulação com a DGS e demais autoridades, como a ACT e o IMPIC, «que permita gerir a informação e controlar os todos os fluxos funcionais desta extensa cadeia de valor».
As associações «consideram que este é o momento, estando disponíveis para avançar desde já com a plataforma que foi proposta, reafirmando que é indispensável a disponibilidade do Governo, para mobilizar os seus recursos no sentido de podermos implementar todos os mecanismos que garantam, de uma forma efetiva e continua, mais controlo e segurança para todas as empresas e trabalhadores da construção e do imobiliário, mitigando os riscos de contágio de todas as pessoas que, direta e indiretamente, se relacionam com esta fileira que abrange mais de 600 mil trabalhadores e, simultaneamente permitam integrar na economia formal uma significativa parte da atividade com ganhos que assegurem a competitividade e produtividade do setor».