De acordo com a consultora, esta ocupação de escritórios diz respeito apenas a empresas internacionais, o que, considera, «vem confirmar a atratividade de Portugal como país e da região do Porto, em particular».
Estas empresas procuram instalar no Porto as suas áreas de investigação e desenvolvimento, nomeadamente tecnológicas, nacionais e estrangeiras. Apesar do abrandamento causado pela pandemia, o segmento de escritórios manteve-se dinâmico.
As zonas de Matosinhos e da Baixa foram consideradas as mais atrativas entre as tendências apresentadas pela CBRE no arranque deste ano, associadas a uma vasta oferta de conveniência e lazer, espaços menos convencionais e uma boa rede de metropolitano. A escolha de localizações com estas características prende-se também com a vontade das empresas de atrair e reter talento, adequar os espaços de trabalho ao perfil dos seus colaboradores, melhorando a experiência do cotidiano.
André Vaz de Almada, Diretor Sénior de A&T Offices CBRE Portugal afirma que «o mercado do Porto continua a mostrar sinais positivos, mesmo em contexto de pandemia. É com satisfação que fechámos 7.500m2 durante este período. Confirma-se também a capacidade de resposta da equipa da CBRE perante as necessidades de mercado, potenciando o interesse de empresas por Portugal, em particular, pela cidade do Porto».