Foi esta a reação de António Sampaio de Mattos, Presidente da APCC, às novas medidas restritivas de combate à pandemia apresentadas este sábado depois de reunião extraordinária de Conselho de Ministros.
Entre as novidades, que entrarão em vigor a partir de dia 4, estão a sinalização dos concelhos com mais de 240 casos por 100.000 habitantes, considerados de alto risco de transmissão. Nestes concelhos, as atividades comerciais devem encerrar às 22h (exceto a restauração, que encerra às 22h30), ficam proibidas as feiras e mercados e regressa o dever de confinamento, além da obrigatoriedade do teletrabalho ou do desfasamento de horários.
Sampaio de Mattos garante que «os centros comerciais são ambientes seguros e controlados, tendo realizado uma transformação, por via de elevados investimentos, para maximizar a segurança, o distanciamento social, bem como o cumprimento de todas regras sanitárias», cita o DV.
De recordar que, no dia anterior, a associação tinha apelado a que não fossem impostas novas restrições à atividade comercial, alertando para «a necessidade de conciliar as medidas de segurança e saúde pública com continuação do funcionamento da economia portuguesa» e considerando que «a economia, o setor dos centros comerciais e as empresas não suportam mais paragens de funcionamento forçadas. Estas situações provocam prejuízos avultados, perdas de emprego no sector e contribuem para o desacelerar da economia».
A APCC representa atualmente 93 conjuntos comerciais em Portugal, num total de 8.600 lojas.