De acordo com o comunicado enviado esta terça-feira à imprensa, a APCC entende «que o Governo deve contemplar os lojistas dos Centros Comerciais na lista dos que, logo que termine o estado de emergência, serão autorizados a reabrir. Seria uma contradição e um dano adicional para os lojistas não serem autorizados a abrir quando as mesmas atividades fora dos centros comerciais vão retomar a sua atividade».
A associação acredita que «distinguir os comércios pelo facto de terem uma porta aberta para a rua, pela razão de se evitarem aglomerados de pessoas, constitui um ato discriminatório e sem fundamento, uma vez que no interior dos centros comerciais as normas de segurança, higienização, controlo da lotação e distanciamento social são cumpridas e supervisionadas por equipas especializadas a todo o instante», defende António Sampaio de Mattos, Presidente da APCC, sublinhando «o contributo fundamental» que os shoppings, responsáveis por mais de 100 mil postos de trabalho, podem dar para a retoma da economia.
Os centros comerciais continuam a funcionar em período de Estado de Emergência, «providenciando todas as condições de saúde e segurança a colaboradores e visitantes». A APCC garante que «estes e os seus lojistas estão preparados para retomar a normalidade da operação em segurança e em simultâneo com o que acontecer nos restantes setores da economia».