A informação foi dada na última sexta-feira à Lusa pelo presidente da associação, Raul Martins.
Para já, há vários hotéis fechados, e os que permanecem abertos registam uma taxa de ocupação até 15%. «É uma situação que prevemos que se mantenha até ao final da pandemia, o que, se compararmos com a China, durará três meses. Só no final de maio poderemos começar a registar a inversão desta tendência e antes de julho não estaremos a reabrir hotéis», prevê Raul Martins, que calcula que a maior parte dos hotéis encerrem em Lisboa e Porto.
«Entre abril e junho, a faturação será cerca de 20% da habitual, o que, no final do ano, [vai representar] uma quebra de 30%», estima o responsável. Por isso mesmo, muitas unidades vão ficar «no limite da viabilidade», cita o Publituris Hotelaria.
O responsável lembra ainda que todos os apoios que o executivo e a banca puderem disponibilizar em termos de tesouraria «serão muito importantes» para as empresas. E acredita que esta crise poderá ser mais curta que a que decorreu a partir de 2008: «sendo num período mais curto, podemos voltar à normalidade, manter a viabilidade e impedir a falência de empresas de hotelaria».