A associação destaca a aprovação do Decreto-Lei n.º 10-G/2020 que «veio esclarecer as condições de acesso das empresas e os procedimentos que devem ser adotados quando aplicadas as medidas excecionais e temporárias de proteção dos postos de trabalho».
Raul Martins, presidente da AHP, comenta que «tanto as medidas agora anunciadas, como as alterações às medidas de lay off vêm ao encontro das propostas que têm vindo a ser apresentadas pela AHP, pelo que tranquilizam bastante os empresários do setor».
No entanto, apela «para que os pagamentos e os reembolsos às empresas, que têm de avançar com os salários dos trabalhadores e depois esperar pelo reembolso da parte da SS, fossem rápidos e, pela informação que dispomos, o Governo está a ter isso em consideração, sendo que os primeiros reembolsos estão previstos para 28 de abril. Todos sabemos que a situação é muito complicada para as empresas do setor, mas as respostas têm chegado e todas as nossas propostas têm sido atendidas».
E conclui que «consideramos, por isso, que as medidas, até agora anunciadas, são corretas e ponderadas e vão ao encontro do que é necessário para continuar a garantir os postos de trabalho e assegurar que teremos capacidade no futuro para retomar a nossa atividade, mantendo os nossos excelentes profissionais».
Deixa, contudo, um alerta: «não posso deixar de referir que estamos preocupados quanto ao ritmo de retoma da atividade das viagens e turismo, que vai ser lenta e difícil. É, por isso, necessário alargar os prazos de reembolso das empresas quanto às linhas de apoio vigentes, permitindo-lhes vir a retomar a sua atividade em condições de honrar os seus compromissos. Assim, os reembolsos dos financiamentos terão de ser alargados para cerca de 3 anos, o que vamos propor ao Governo».