Os números, esta segunda-feira apresentados pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais, «são reflexo da relação de cooperação entre os centros comerciais e os seus lojistas, assumida desde a primeira hora neste momento desafiante, e demonstram a capacidade do sector de trabalhar em conjunto para contribuir para a retoma da economia e a preservação do emprego», considera António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.
O responsável faz um balanço positivo da primeira semana de abertura em pleno dos centros comerciais na Área Metropolitana de Lisboa, que abriram mais tarde que no resto do país, destacando «o comportamento responsável dos visitantes», e salientando que operadores e lojistas estão preparados para «continuar a garantir a segurança de visitantes e colaboradores das lojas, cumprindo com as regras estabelecidas» pelas autoridades de saúde.
António Sampaio de Mattos confirma que o tráfego dos centros está abaixo das lotações máximas definidas por lei em tempo de pandemia, de 5 visitantes por cada 100 metros quadrados, mas «revelam que os visitantes têm confiança nos centros comerciais e estão a regressar».
«Ainda temos um caminho a fazer para chegar aos níveis pré-pandemia, mas estamos otimistas», diz o dirigente da APCC. «Temos assistido a um comportamento responsável da parte de todos, que agradeço e elogio, e que contribui para que os centros comerciais continuem a demonstrar que são espaços seguros, onde o risco de contágio do novo coronavírus está minimizado».
De recordar que até 12 e junho os membros da APCC tinha acordado com mais de 87% dos lojistas a concessão de apoios na ordem dos 305 milhões de euros em 2020, entre descontos ou moratórias, que podem diferir o pagamento de mensalidades para 2021 e 2022.