O mercado de Lisboa regista uma taxa de disponibilidade inédita de 8,31%, e de 2,47% em particular no Parque das Nações ou 4,37% no Prime CBD. A consultora recorda que «desde 2013 que este indicador de performance tem vindo a decrescer numa média anual de 1.1 p.p, com o ano 2017 a registar maior descida (8,31%) face ao período homólogo do ano 2016 (10,21%)».
Os valores explicam-se também com o facto de a promoção de novos edifícios de escritórios mostrar-se inferior a outros segmentos como a habitação. Nos últimos 5 anos, foram colocados 137.000 m², muitos deles com inquilino pré-acordado.
Pedro Salema Garção, Head of Agency da Worx, comenta que «num momento em que a procura do Mercado de Escritórios de Lisboa promete continuar ativa e a um ritmo constante, o obstáculo que se coloca é a atual capacidade de oferta em responder em tempo útil. Com pouco mais de 50.000 m² de novos espaços de escritórios previstos em 2018, este é um período em que deve existir continuidade de investimento neste segmento. Esta continuidade já está assegurada pela pipeline esperada para os anos de 2020-2021, que irão trazer nova oferta, com qualidade, ao mercado, pois neste momento existe pouca oferta de qualidade».