Quer isto dizer que, entre 2016 e 2017, foram registados 24.863 unidades de alojamento local e 103.420 novas camas, mostra o Atlas da Hotelaria da Deloitte.
Jorge Marrão, sócio da Deloitte consultado pelo Expresso, explica que «este aumento resulta do impacto gerado pelo aumento dos registos. A partir de julho de 2017 entraram em vigor as alterações ao Regime Jurídico da Instalação, Exploração e Funcionamento dos Empreendimentos Turísticos (RJET) que não permitem a comercialização de qualquer alojamento local que não esteja no Registo Nacional Turismo (RNT) por parte das plataformas online (como a Airbnb ou o Booking), ficando as mesmas e os proprietários sujeitos a coimas avultadas», cita o jornal.
O estudo mostra que a maioria das novas unidades surgiu na região de Lisboa, o que fez com que o número de alojamentos locais na região seja já muito próximo do número que se regista no Algarve.
Em 2016, Lisboa representava 4% do total das unidades de AL existentes no país, e 5% das camas. Em 2017, passou a ter 29% e 28%, respetivamente. O Algarve representava 63% do AL em 2016, e 58% das camas, mas em 2017 passou a representar 38% e 36%, respetivamente.