«O primeiro semestre de 2017 bateu o recorde dos últimos nove anos em termos de transações semestrais de fogos habitacionais, tanto em número como em valor», refere a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) na sua análise de conjuntura de setembro, citada pelo Observador.
De acordo com aquela análise, entre janeiro e junho deste ano, foram transacionados 72 mil fogos, em Portugal, num montante total de 8,9 mil milhões de euros, refletindo crescimentos de 18% em número e de 25% em valor face ao período homólogo de 2016.
A FEPICOP assinala que a venda de fogos já existente foi «a principal responsável pelo forte dinamismo» do primeiro semestre, com crescimentos de 21% em número e de 31% em valor e que impulsionaram o volume de trabalhos de reabilitação urbana. Também a crescer estiveram as transações de fogos novos ainda que apenas 4% em número e 6% em valor.
Numa dinâmica transversal a todo o país, destaca-se a Área Metropolitana de Lisboa que concentrou o maior número de transações (35% do total e 48% em valor) e o valor médio de transação mais elevado, de 168.600 euros, 36,6% acima da média nacional de 123.500 euros.