STUDENTVILLE É O NOVO OPERADOR DE RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES EM LISBOA

STUDENTVILLE É O NOVO OPERADOR DE RESIDÊNCIAS DE ESTUDANTES EM LISBOA

 

A empresa, fundada por Madalena Castro e Almeida e pelo sócio Andrew Reid, aposta num conceito premium de residências, e tem em mãos m total de 3 edifícios em Lisboa em diferentes fases de projeto, que deverão resultar num total de 100 quartos.

StudentVille Studios é o nome da primeira residência da empresa, lançada ainda em julho. No verão, pode funcionar como alojamento local, e o feedback tem sido positivo. Madalena Castro e Almeida nota ao Económico que «já temos tido clientes, agora nos meses do Verão, que são turistas ou estudantes das escolas de Verão, que têm elogiado a arquitetura inteligente e moderna, assim como o conforto. A procura e o feedback que recebemos dão-nos toda a confiança para continuar a avançar».

Esta residência está equipada com serviço de limpeza, segurança, kitchenette, lavandaria ou internet de alta velocidade, e tem todas as despesas incluídas. Os preços para um estúdio no 1º semestre 2017/18 rondam os 600 a 750 euros por mês, conforme o tipo de quarto, enquanto que uma short stay tem um preço a rondar os 65 euros por noite. O quarto maior tem 28m² e um preço de aluguer mensal desde 750 euros.

Em breve, surgirá a residência Central, com os mesmos apoios, aos quais se somam ginásio, piscina, parque de estacionamento ou terraço e zonas exteriores.

Depois de visitar e mesmo estudar noutros mercados mais maduros, para os responsáveis da empresa, «Portugal ainda vive muito do conceito de que um estudante só quer um teto e uma cama para ficar contente, e preocupam-se mais em maximizar o espaço que têm e acabam por oferecer alojamento de baixa qualidade aos estudantes», e é precisamente aí que reside a oportunidade de negócio.

A StudentVille oferece quartos individuais com casa de banho en-suite e cama dupla como oferta mínima, um espaço «e uma comunidade onde os estudantes vão querer passar o seu tempo e até convidar os amigos, oferecendo espaços modernos e confortáveis, e com todas as comodidades que poderiam querer, como ginásio e piscina, entre outras».

No entanto, identificam dificuldades: «É um mercado difícil de penetrar e achamos que muitos entram no mercado vendo só o benefício a curto prazo, sem perceberem que daqui a uns anos serão postos de lado devido à força do mercado». Por outro lado, apontam, «outra dificuldade óbvia é que isto é um negócio que requer um vasto investimento de capital inicial, e temos projetos que estamos a construir de raiz para garantir que os edifícios são feitos para proporcionar a melhor experiência possível aos estudantes», cita a mesma fonte.