Startups: Lisboa precisa “posicionar-se em relação a outras cidades”

Startups: Lisboa precisa “posicionar-se em relação a outras cidades”

Um clima ameno, uma porta de entrada para a Europa, baixos custos, massa crítica e criativa não é suficiente para atrair mais startups internacionais. «Lisboa tem de pensar como uma startup e posicionar-se em relação a outras cidades», apontou Álvaro Pinto, COO da Aptoide, citado pelo Dinheiro Vivo, durante o Lisbon Investment Summit. Para Alexandre Vaz, o responsável pelo Digital Hub da Daimler, a dona da Mercedes, «é preciso promover Lisboa noutros países e trabalhar em conjunto».  

Por outro lado, a oferta de imobiliário pode ser outro desafio. Martin Henk, um dos fundadores da Pipedrive, recordou as dificuldades que sentiu em encontrar um espaço com capacidade para 100 pessoas no centro de Lisboa. «Precisávamos de bastante espaço e rapidamente». Uma dificuldade partilhada por vários dos presentes que reconheceram a escassez de espaços disponíveis, sobretudo com as qualidades certas, designadamente dimensão.  

Startups Europe Awards 2016 premeia projeto da Câmara Municipal de Lisboa

O projeto ‘Lisboa Empreende’, da Câmara Municipal de Lisboa, venceu a categoria de Melhor Administração Pública para Startups, dos Startups Europe Awards 2016, uma iniciativa da Comissão Europeia. Este galardão distingue a administração pública com o melhor programa de apoio a empreendedores na sua área geográfica de influência.

Criado em 2013, o ‘Lisboa Empreende’ visa proporcionar alternativas ao tradicional mercado de trabalho, investindo na criação do autoemprego. De acordo com o Observador, em quatro anos, o programa lisbonense ajudou a criar 90 projetos de empreendedores, dos quais 48 obtiveram financiamento e os restantes puderam desenvolver-se sem recorrerem a crédito. No âmbito deste programa foram criados 225 empregos.