De acordo com a empresa, este decréscimo deveu-se sobretudo às alienações parciais realizadas ao longo do ano dos centros comerciais Loop5 (Alemanha), Luz del Tajo (Espanha), AlgarveShopping e Estação Viana Shopping (Portugal), bem como à redução da participação no Sierra Portugal Fund, o que acabou por ser, em parte, compensado com a abertura do novo ParkLake, na Roménia.
Por outro lado, o resultado direto registado foi de 15,1 milhões de euros, mais 2% que no ano passado, enquanto que o EBIT total atingiu os 25 milhões de euros.
Neste período o Iberia Coop, fundo no qual a Sonae Sierra detém uma participação de 10%, adquiriu 2 ativos em Portugal, nomeadamente o Albufeira Retail Park e o hipermercado Continente do AlgarveShopping, aquisições cujo processo foi iniciado pela socimi ORES, participada pelo Bankinter e pela Sonae Sierra, que adquiriu também duas lojas Forum Sport em Espanha.
Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra, explica em comunicado que «os centros em desenvolvimento estão a progredir a bom ritmo e a estratégia de reciclagem de capital continua a impulsionar novas oportunidades de crescimento, incluindo as primeiras aquisições da Socimi ORES».
A nota foi positiva para as vendas dos lojistas do portfólio da empresa, crescendo 4% face ao período homólogo, e 4,6% no Brasil. Na Europa, a subida foi de 3,8%, e em Portugal e Espanha as vendas cresceram 3,9% e 0,4%, respetivamente.
A taxa de ocupação do portfólio global da Sonae Sierra atingiu os 96,3% nos primeiros 3 meses do ano, o que compara com os 95% do ano passado. Na Europa atingiu os 97%. Já as rendas subiram 7,8% na Europa, impulsionadas pela abertura do ParkLake.
O CEO nota também que «o aumento das vendas dos lojistas, das rendas e das taxas de ocupação nos primeiros três meses do ano reflete uma gestão bem-sucedida e a qualidade dos centros comerciais da Empresa», acredita.