As direções da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) deram o «primeiro passo» no processo de coligação. Um processo que se prolongará pelos «próximos meses» e que deverá estar concluído no decorrer do próximo ano.
A sede, da entidade unitária, ficará no Porto e serão asseguradas representações em várias cidades, de norte a sul do país.
O memorando de entendimento, assinado por Reis Campos, presidente da AICCOPN, e por Ricardo Gomes, presidente da AECOPS, vai permitir a evolução das duas estruturas para «um modelo de organização associativo assente numa estrutura unitária e ajustada às necessidades do setor, das empresas e do associativismo em Portugal», explicam, em comunicado, os responsáveis.
Em declarações aos jornalistas, os Presidentes da Direção das duas Associações, apontam a «natureza e atividade comuns» e que as duas Associações «partilham os mesmos objetivos associativos».
Esta coligação deverá «contribuir para a valorização e dignificação do setor», «promover a atividade e defender o interesse dos associados», ser um agente dinamizador de estratégias de atuação a nível global do setor com maior expressão. Em paralelo, esta estrutura reforçada deverá «contribuir para a regulação do mercado».
O imobiliário tem firmado sinais de crescimento e de expansão, mas o setor da construção está ainda a sofrer as repercussões da última crise e «enfrenta sérios problemas», disse na ocasião Manuel Reis Campos, apontando «o problema da clandestinidade» e a «falta de mão de obra».
A AICCOPN e a AECOPS são, atualmente, duas das maiores associações do país, em termos de empregabilidade no setor privado, e representam 1/5 do PIB nacional.