De 7 a 10 de junho, na Exponor, em Matosinhos, decorre o Salão do Imobiliário do Porto, um regresso aguardado e que «acentua a normalização do mercado e também a representatividade que a região Norte, e em especial o Porto, têm ganhado no panorama imobiliário nacional, reunindo já grande parte da procura imobiliária quer por parte do mercado interno, quer por parte de estrangeiros», referiu o presidente da APEMIP, Luís Lima, na sessão de apresentação do Salão, no início deste mês.
Após sete anos em suspenso, o salão do imobiliário regressa num momento em que «o Porto é a segunda cidade do país que mais procura regista». Razão pela qual «justifica-se a existência de um certame como este, que é o momento ideal para promover a oferta do Porto e da própria região Norte», sustentou.
De acordo com dados da APEMIP, no final do terceiro trimestre de 2017 a região Norte representava cerca de 30% das casas vendidas em Portugal, com 32.702 transações num total de 110.847 habitações comercializadas, enquanto a Área Metropolitana do Porto (AMP) representou cerca de 18% (19.303 imóveis).
As estimativas da associação apontam que, no ano passado, o número de transações imobiliárias tenha crescido cerca de 25% em relação a 2016, o valor mais alto de que há registo, prevendo Luís Lima que em 2018 esta percentagem possa atingir os 30%.
Luís Lima avançou que, nesta edição, que marca o regresso do Salão ao Porto, a captação de investimento estrangeiro «será um dos focos» e que «trará a Portugal o encontro de primavera da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) e contará com as presenças de representantes das associações americana, francesa, angolana, brasileira e moçambicana».
O Salão Imobiliário do Porto regressa numa iniciativa promovida pela APEMIP e pela Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC), em parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP).