As palavras são de Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga, que se revela «muito satisfeito» não só com o crescente interesse pelo Centro Histórico da cidade, mas também pela dinâmica sentida em toda a cidade.
Nos últimos três anos foram licenciadas intervenções em 154 edifícios. Se forem somadas a estas as obras que estão isentas de controlo prévio (obras de conservação), «é possível constatar que o número de edifícios que começaram a ser intervencionados em 2016 afetaram, ou irão afetar nos próximos tempos, cerca de 9% de todo o edificado do Centro Histórico de Braga», composto por aproximadamente 2.500 edifícios.
Para Miguel Bandeira, vereador do Pelouro da Regeneração, «o exemplo da política de reabilitação e regeneração urbana que tem vindo a ser desenvolvida no Centro Histórico, irá brevemente contagiar-se nas novas áreas de Reabilitação Urbana mais recente». E reconhece que «a reabilitação deixou de ser protagonizada pelo Estado e pelas autarquias, cabendo agora sobretudo à iniciativa privada o desafio da regeneração urbana».
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O ano de 2016 ficou, também, marcado pela inauguração do centro comercial Nova Arcada e pelo anúncio de grandes investimentos económicos tais como a expansão da Bosch, orçada em cerca de 38 milhões de euros, ou do investimento do grupo português Vila Galé num hotel de quatro estrelas, com 127 quartos, e que nascerá da reabilitação do antigo complexo do Hospital de São Marcos.