O indicador é apurado a partir da informação sobre preços efetivos de transações captadas no âmbito do SIR – Sistema de Informação Residencial, segundo o qual, pela primeira vez desde a crise, os preços das casas superaram o pico máximo do mercado atingido no 3º trimestre de 2007, estando agora 2,1% acima desse valor. No final do ano passado, apesar do acelerar da recuperação, os preços das casas mantinham-se 0,9% abaixo desse pico de mercado de há mais de 10 anos.
A variação homóloga do 1º trimestre é a maior deste século e é mesmo necessário recuar ao 1º trimestre de 1992 para encontrar um registo de evolução dos preços superior, que foi, nesse ano, de 16,1%.
Acelera-se assim a valorização homóloga das casas em Portugal, que tinha subido, nos trimestres anteriores, 10% e 12,8%, respetivamente. Desde 2015 que o aumento dos preços tem vindo a intensificar-se, e há 11 trimestres consecutivos que preços sobem.