No ano passado, o índice de vendas da Associação Portuguesa de Centros Comerciais cresceu 1,4%, a 4ª subida consecutiva. Por outro lado, nota-se uma tendência para o decréscimo do footfall dos shoppings, que recuou 1,1% em 2016, segundo este anuário. A APCC identifica, assim, «uma alteração comportamental no modo como os portugueses experienciam os centros comerciais», cita o Negócios.
António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, comenta que «a leitura dos valores revelados pelos Índices permitem aferir que o ‘ticket-médio’ por visitante é mais elevado, o que implica uma também crescente objetividade da experiência de compra no interior dos centros comerciais».
Atualmente, os centros portugueses assistem a uma «dinâmica de inovação das ofertas em todas as vertentes». E, com o passar da crise, os operadores aproveitaram para promover o investimento no parque instalado, «com a convicção de que quando o ciclo desfavorável se invertesse, os centros comerciais estariam muito mais aptos a enfrentar os desafios do futuro», nota ainda o mesmo responsável.