Esta semana, o consórcio Victor de Broglie e Global Asset Capital Europe indicou que não vai apresentar nova proposta para compra do ativo, criticando a forma como tem decorrido o processo de venda. Em comunicado citado pelo Negócios, o consórcio refere que «a menos de oito dias da data de entrega de propostas» continua a não ter acesso ao "data room" da Comporta. Desta forma, o consórcio «entende que não estão reunidas as mínimas condições de transparência, profissionalismo e boa-fé exigíveis num processo desta natureza e dimensão».
Na mesma quarta-feira, o consórcio Oakvest/Portugália/Sabina Estates informou que também desistia do processo de compra dos ativos. As empresas, que venceram o concurso para ficar com a Comporta, esclareceram em comunicado que «o consórcio vencedor não está disponível para entrar num novo processo, do qual não conhece o caderno de encargos e que não oferece o mínimo de garantia de que nele não venha a suceder um mesmo desfecho do concurso anterior com acrescidos e significativos custos para este consórcio». O grupo diz não ter recebido esclarecimentos sobre as regras do novo concurso.