A medida foi aprovada esta semana «por unanimidade e aclamação» pelos 18 concelhos da AML. Segundo Fernando Medina, no âmbito desta medida «histórica e inédita», os concelhos acordaram investir 30 milhões de euros na melhoria do sistema de transportes públicos em causa.
A nova empresa, com um mapa único de rede, a definir nos próximos meses, e novos autocarros amarelos, vai operar nos 18 concelhos da AML, centrando a bilhética e o tarifário atualmente assumidos pela OTLIS.
Crianças até aos 12 anos não vão pagar transporte, e o valor máximo a pagar por família será de 80 euros, equivalente a dois passes. Dentro do município de Lisboa, os passes vão custar um máximo de 30 euros.
Este passe social único, esta semana anunciado por Fernando Medina, estará disponível a partir de abril do próximo ano, mas o funcionamento integrado dos autocarros da empresa está planeado para 2020, segundo a TVI24.
A partir do início do próximo ano, a AML vai abrir concursos em lotes para que os operadores privados possam concorrer a operar em determinadas zonas, sob a marca Carris Metropolitana.
Esta nova medida foi permitida pela proposta de Orçamento do Estado para 2019. O Governo quer que esta iniciativa se alastre a outras zonas do país, e propõe-se a financiar a progressiva redução do preço dos passes dos transportes públicos em todo o país com 83 milhões de euros.