De acordo com o Office Flashpoint esta semana divulgado pela JLL, nestes 4 meses foram concluídas 87 operações, com uma área média de 621m². Só em abril, a absorção foi de 10.404m², mais 68% que no mesmo mês do ano passado, e menos 14% que no mês anterior.
23 destas operações foram fechadas em abril, com uma área média transacionada de 452m², mês em que foram fechadas 4 operações envolvendo áreas superiores a 1.000m², entre as quais a expansão de 3.300m² do BNP Paribas na Torre Ocidente, a entrada da consultora Hiscox em Lisboa com 1.034m² no Atrium Saldanha, e a expansão de 1.005m² dos escritórios da Regus no Lagoas Park, bem como a ocupação de 1.042m² do edifício Defensores de Chaves 45 por parte da BOSE.
A JLL nota que 75% da área ocupada correspondeu a absorção líquida, motivada pela necessidade de expansão de área, que representou 47% do total da ocupação mensal, e pela entrada de novas empresas em Lisboa, que correspondeu a 28% do total.
Neste período, a mudança de escritórios continua a ser a principal motivação da ocupação, correspondendo a 61% do total ocupado. A expansão de área e a entrada de novas empresas representam 26% e 14%, respetivamente, em termos acumulados.
Por zonas, o Corredor Oeste foi a zona mais dinâmica do mercado de escritórios nos primeiros 4 meses do ano, concentrando 30% do total, seguido pelo Prime CBD, com 24%. Só em abril, a Nova Zona de Escritórios liderou com 32%, seguida pelo Corredor Oeste, com 21%.
Os Serviços Financeiros foram responsáveis pela maior colocação de área, num total de 19% do total acumulado e 32% só em abril. Seguem-se os setores TMT’s & Utilities, com 18%, Farmacêuticas e Saúde, com 17%, e Serviços a Empresas, com 21%.