De acordo com o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, «as perspetivas apontam para uma subida da procura relativamente ao ano passado na ordem dos 5% ou 6%», explicou à Lusa. Por outro lado, alguns hotéis deverão ficar lotados, nomeadamente os mais vocacionados para o mercado interno.
Portugueses e espanhóis são os que procuram mais o Algarve durante a Páscoa. E, como este ano a data coincide com a época média do turismo, os preços praticados já são mais elevados. A somar ao facto de haver férias escolares nesta época, as estadias podem também ser mais prolongadas, explica o mesmo responsável, citado pelo Negócios.
Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve, confirma esta tendência, explicando que «as unidades hoteleiras, algumas delas, já estão com taxas de ocupação de 80% ou 90%, mas a tendência é, na maioria das vezes, as pessoas fazerem reservas de última hora, por isso é de esperar que algumas atinjam os 100%». Por outro lado, prevê que o aumento da ocupação face à Páscoa de 2016 ronde os 3% a 4%.