Depois de ter adquirido o espaço em 2015, foi agora levado a cabo este investimento, cujo valor não foi especificado, que incidiu essencialmente na melhoria das acessibilidades rodoviárias à Quinta da Fonte e no aumento da oferta de serviços.
O Q The Office Park pretende ser «o novo centro de escritórios para pessoas extraordinárias», composto por 9 edifícios com uma área total de 32.700m², dos quais cerca de 20% estão ainda disponíveis. Com as melhorias efetuadas, a ideia é «renovar a imagem e aproveitar o momento da Quinta da Fonte e da procura que está a acontecer», notou Maria do Carmo Paias, Senior Asset Manager da Internos: «Lisboa já tem zonas esgotadas como o Prime CBD ou o Parque das Nações, apesar de serem zonas totalmente distintas, mas as áreas circundantes estão com falta de espaço». A ideia é ser uma boa alternativa perante «esta leva de investidores voltados essencialmente para o residencial», que reduz a oferta na capital. A Aguirre Newman e a CBRE estão encarregues desta comercialização.
Para resolver o problema recorrente do trânsito neste parque de escritórios, em conjunto com os restantes proprietários, a Oaktree investiu na abertura de uma segunda saída do parque, o bypass rodoviário, resolvendo os congestionamentos constantes à entrada e saída do complexo. Os arruamentos continuarão a ser melhorados nos próximos tempos, em conjunto com a câmara de Oeiras.
Por outro lado, a aposta passa também pela criação de vários quiosques de serviços, já que «a quota de serviços está esgotada» na Quinta da Fonte, desde restauração, a farmácia, tabacaria, ou supermercado. «Temos um shopping perto, mas os trabalhadores precisam de algo mais próximo».
Em cima da mesa está também o projeto de um novo viaduto, mais uma melhoria rodoviária deste parque, previsto no PDM de Oeiras há vários anos, mas que «tem vindo a ser adiado pelas mais diversas razões. A câmara vai lançar o concurso público no início do próximo ano», explicou a responsável.
Depois desta fase de melhoramentos, seguem-se os escritórios, nomeadamente as receções, que serão atualizadas e melhoradas.
Falando à VI durante a apresentação deste novo conceito, Maria do Carmo Paias explicou que a Internos espera reduzir a taxa de disponibilidade do Setor II em cerca de 2% nos próximos tempos, e em 4% a 5% até ao final deste ano (cerca de 1.000 a 1.500m²), o que deverá incluir a expansão de um atual inquilino e a entrada de outras empresas interessadas.