Números de maio fazem antever um verão ameno para a hotelaria nacional

Números de maio fazem antever um verão ameno para a hotelaria nacional

 

Os resultados do mês de maio, divulgados pelo AHP Tourism Monitors, da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), fazem antecipar um bom verão para a hotelaria nacional, mas não para todas as regiões. De acordo com o último relatório, nos primeiros cinco meses do ano, a taxa de ocupação quarto a nível nacional atingiu os 79%. Por destinos turísticos, Lisboa (89%), Porto (88%), Madeira (84%) registaram as taxas de ocupação mais elevadas. As categorias quatro e três estrelas registaram uma quebra ligeira de 1,8 p.p. e de 0,3 p.p..

O ARR fixou-se nos 97 euros, mais 10% do que em igual período do ano passado. Lisboa foi o destino que registou uma melhor performance (136€), seguido do Grande Porto (101€) e de Estoril/Sintra (95€). De destacar o crescimento de 19% e 14% nas três e quatro estrelas, respetivamente. O RevPAR foi de 76 euros, com um aumento de 9%, com a Costa Azul (41%), Alentejo (33%) e Lisboa (17%) a registarem o maior crescimento em termos de variação.

A estada média registou uma quebra de 2%, fixando-se nos 1,90 dias. Essa quebra apenas não se verificou nas três estrelas, onde cresceu 3%.

«Este é um ano de consolidação na hotelaria», comenta Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, «tivemos 3 anos de crescimento acelerado e agora estamos a assistir a uma estabilização da taxa de ocupação e a um crescimento sustentado do preço médio por quarto ocupado e do RevPAR». Contudo, a presidente da AHP nota a «queda da taxa de ocupação desde o início do ano», em alguns destinos, apontando que esta é a repercussão das «quebras de mercados como o inglês e o alemão, com as rotas que não foram repostas após a falência de companhias aéreas que ali operavam e a concorrência de outros destinos».