O Governante falava à imprensa a propósito das formas de financiamento dos projectos habitacionais em Angola, e garantiu que o programa de comercialização das centralidades não está paralisado. No entanto, «na Lunda Norte temos um universo de casas a ser comercializadas, mas o poder aquisitivo da população é muito baixo», cita a Angop.
Por outro lado, «em Cabinda e no Huambo também decorre o processo de comercialização das habitações das centralidades». Noutras províncias do país, as habitações ainda não estão a ser comercializadas devido a questões relacionadas com as infra-estruturas externas de apoio às centralidades, como acessos viários ou fornecimentos de água e de energia eléctrica.
Cuito e Andulo já têm moradias no mercado
Por outro lado, no Bié, nomeadamente nas centrais do Cuito e Andulo, já está aberta a candidatura para as habitações.
Segundo o vice-governador do Bié para a área técnica e infra-esturturas, José Fernando Tchatuvela, as candidaturas abriram em Janeiro e, numa primeira fase, terão prioridade os funcionários públicos, jovens associados e quem tenham capacidade para pagar a sua própria moradia.
No total, já estão concluídas 1.800 casas no Cuito, das 6.000 previstas, e 172 no Andulo, das 1.000 planeadas.