O projeto envolveu a reabilitação do antigo edifício dos Arquivos do Porto de Lisboa, num investimento global de 13 milhões de euros, em parceria com a Fidelidade Property (promotora) e a OpenBook (projetista). A sede conta com 4.200m² de área do terreno e 7.400m² de área bruta de construção.
Além de áreas de open space e gabinetes, o novo escritório tem 14 salas de reunião para clientes e 5 internas, auditório para 100 pessoas, área de refeições, espaços de lazer e ao ar livre e balneários.
«Esta mudança é o maior projeto da história da Abreu», notou na inauguração o Managing Partner Duarte de Athayde. «Foi um longo percurso durante estes dois anos de construção. É a materialização de uma estratégia de crescimento e posicionamento da Abreu».
Para o responsável, «esta nova sede é um espaço que funciona num só piso, com aposta no paperless, na mobilidade, nos espaços abertos e no coworking, na inovação e na troca de ideias, para que cada colaborador possa dar o melhor de si». «Sabemos que seria ousado mudar para esta zona da cidade, mas todas as nossas dúvidas se dissiparam», completa este responsável.
Fernando Medina anuncia requalificação da zona envolvente
A escolha do local para a nova sede da Abreu mostra ter «visão estratégica e de futuro», considerou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que presidiu a cerimónia de inauguração do espaço.
«É uma zona que está a precisar e a beneficiar» desta dinâmica. «É uma zona subutilizada, com vários quilómetros nos quais urge acelerar o processo de reabilitação», e «uma prioridade de desenvolvimento» para a câmara.
Nesta frente ribeirinha da cidade, nomeadamente entre Santa Apolónia e a zona do Parque das Nações, «novas coisas vão acontecer», prometeu Fernando Medina. A instalação da Abreu é só o começo de um processo de revitalização que a câmara pretende que avance em breve.
«Queremos ajudar a reabilitação privada desta zona. Terminadas as obras do Cais do Sodré e do Campo das Cebolas, vamos intervir na Doca da Marinha», explicou, que se deverá transformar «num espaço de fruição pública». As obras planeadas preveem um reperfilamento das vias até Santa Apolónia, ou a retoma do elétrico até ao Parque das Nações, passando pelo Braço de Prata, criando «uma ligação mais amigável» neste eixo.
Fernando Medina acredita que «o grande desafio que temos atualmente é não perder a grande dinâmica deste momento da cidade, mais aberta, uma grande capital global. Cabe a todos seguir o caminho da prosperidade, e aproveitar o momento para cravar estacas para o futuro».