Esta lista inclui as 20 cidades europeias mais importantes, organizando-as com base no talento, localização e custo. Estes fatores foram classificados com base na dimensão, direção económica e força de trabalho do mercado em que se inserem; na capacidade e conhecimentos da pool de talento emergente, no custo da cidade para viver e poupar, e no risco do país associado ao mercado e os desafios colocados pela legislação laboral.
Embora em 17º lugar, Lisboa posiciona-se a apenas 20 pontos de Munique, que se encontra em 6º lugar, e é mais penalizada pelo risco inerente ao mercado laboral e à economia. O ranking é liderado por Londres, seguida por Paris, Manchester, Estocolmo e Dublin. Milão está no fundo da tabela.
Joaquim Chambel, MD da Colliers em Portugal, comenta que «este resultado não pode ser surpreendente, porque, por um lado, a distância de Lisboa face às maiores cidades da Europa não pode ser desprezada, mas a atração crescente tem vindo a reduzir esse gap», comenta em comunicado de imprensa.
Por seu turno, Gustavo Castro, Head of Research da Colliers em Portugal, salienta que «os ocupantes internacionais olham para Lisboa com otimismo, descobrindo, para além das tradicionais vantagens ao nível dos custos, uma força de trabalho cada vez mais qualificada, capaz de rivalizar com os melhores exemplos na Europa. Contudo, o desempenho económico presente continua a colocar entraves à forma como Portugal, enquanto destino, é interpretado».