Level Constellation arranca dois novos projetos em Lisboa até ao fim do ano

Level Constellation arranca dois novos projetos em Lisboa até ao fim do ano

 

Pedro Vicente, diretor da empresa, explica ao Idealista que vão anunciar em breve dois novos projetos, nomeadamente o Classica, «que está um pouco atrasado por razões ligadas à Câmara Municipal de Lisboa e que está localizado na Avenida da República 40». Este projeto vai resultar da reabilitação integral de um edifício de 1910 em 22 apartamentos.

Por outro lado, o City-Flat, «que é a antiga Clínica de Todos os Santos», terá 38 apartamentos T0 e T1: «é um produto que se orienta para ‘young professionals’ e que tem duas orientações: mobilidade e ‘coliving’. Terá sempre uma área de ‘coliving’ onde pretendemos que todos os proprietários se encontrem, convivam, conheçam».

No próximo ano, a área turística estará nos planos da Level Constellation. Pedro Vicente explica que o primeiro passo foi dado com o antigo hotel Monte Palace. E há mais oportunidades a estudar em Lisboa, tanto na área dos “city flats” como na área do segmento alto. «Mas estes projetos são todos para o próximo ano, para este ano apresentaremos e iniciaremos a comercialização apenas do City-Flat e do Classica», conclui.

A empresa estreou-se com os projetos Park Avenue, Ouro Grand e Off Liberdade. O primeiro, está completamente vendido, no segundo falta comercializar uma loja e o terceiro fica concluído até ao final deste ano, faltando comercializar apenas uma fração. As vendas já somam os 70 milhões de euros.

 

Bom senso nos preços, precisa-se

Pedro Vicente apela ao bom senso e ao equilíbrio no que diz respeito aos preços do imobiliário em Lisboa, e alerta para a importância de «combater a ganância de quem é proprietário de imóveis para reabilitação, que está desmedida, e a imprudência de alguma mediação imobiliária na definição de preços, que são absurdos».

O responsável rejeita um cenário de bolha imobiliária, mas apela a que «as pessoas se mantenham conscientes em relação aos preços e que antes de comprarem investiguem, sejam reguladoras do mercado. Todos nós, profissionais do setor ou não, temos de ser reguladores do mercado: recusar comprar quando o preço é absurdo, comprar quando é justo».

Isto porque há produtos únicos em zonas únicas, acredita, «o que acontece em todas as cidades. O problema é que há, muitas vezes, uma generalização, o que faz disparar o valor pedido pelos imóveis». E dá o exemplo de imóveis em Benfica, cujos proprietários «acham que têm de ter preços da Baixa Pombalina».

Por isso, considera que «é preciso convidar toda a gente a ter bom senso, equilíbrio e a manter e preservar um crescimento sustentado exemplar de Portugal».