Este montante diz respeito a edifícios de rendimento, terrenos, projetos para promoção imobiliária ou projetos residenciais, nomeadamente 400 milhões de euros respeitantes a promoção imobiliária e imobiliário residencial, e 1.100 milhões de euros de imobiliário comercial, que equivale, este último, a 58% do total estimado de 1.900 milhões de euros transacionados em Portugal neste período.
Entre os negócios acompanhados pela JLL até julho, destaque para a venda do Portfólio Rio Tejo, um conjunto de hipermercados e supermercados Continente, ou a venda dos edifícios Torre Zen e Expofinanças, no Parque das Nações, ou ainda a venda do British Hospital.
No Porto, destaque para a transação do Quarteirão Bonjardim ou de duas grandes transações de hotéis de 5 estrelas, o InterContinental Palácio das Cardosas e o Monumental Palace Hotel.
Depois dos resultados alcançados até julho, a consultora antecipa «um forte crescimento» da sua atividade até ao final do ano, que poderá representar outros 1.500 milhões de euros em volume de negócios. Para Pedro Lancastre, diretor geral da JLL, «estamos perante uma primeira metade de ano incrível no setor imobiliário português, não só devido ao elevado fluxo de operações como também porque assistimos a algumas das maiores transações de sempre no mercado. E mais, isto acontece quer em ativos de rendimento, como também em ativos destinados à promoção imobiliária, além do ritmo robusto verificado na venda de casas».
Para o especialista, «esta conjuntura tem obviamente beneficiado a nossa atividade, mas os excelentes resultados que agora obtemos são também fruto da nossa estratégia de crescimento e do posicionamento como um prestador de serviços imobiliários 360º, que nos tem gerado grande reconhecimento pelo mercado. Assim, temos não só conquistado cada vez mais negócio nas áreas transacionais, como estamos envolvidos em transações que estão a fazer história no mercado, quer pela sua dimensão quer pelos padrões de valor que estabelecem».
Até ao final do ano, o diretor geral da JLL, está confiante de que «o mercado irá evoluir a um ritmo ainda mais forte, tendo em conta os negócios já concretizados e o pipeline de ativos que estão em negociação». Contudo, alerta para «a instabilidade legal e fiscal que começa a ameaçar o mercado imobiliário, com as sucessivas alterações previstas especialmente as que se dirigem ao mercado residencial e que poderão ter um efeito devastador na confiança que os investidores têm no país, com reflexos já este ano».