«É com grande satisfação que vejo o setor do imobiliário a evoluir de uma forma qualitativa notável», foram as palavras de Henrique Polignac de Barros na sessão de abertura da workshop ‘Como investir no imobiliário nacional – investimento individual e estruturado’, que decorreu a 4 de abril, na cidade do Porto. O presidente da APPII falava para 300 pessoas, entre promotores, investidores e outros agentes do mercado que se reuniram no auditório D. Pedro IV, na nova sede da Santa Casa da Misericórdia do Porto, obra recentemente distinguida com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2017. Para Hugo Santos Ferreira, secretário-geral da APPII, «o Porto está na moda, mas mais do que isso a procura pelo imobiliário nacional, em diferentes pontos do país, está em crescimento».
A reabilitação urbana trouxe um «novo ânimo» que está não só a «renovar o tecido urbano mas também social das cidades», referiu António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP). Na ocasião o responsável sublinhou ainda o impacto do Programa Reabilitar para Arrendar, promovido pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), na reabilitação do património da SCMP «num esforço de aproximadamente 10 milhões de euros».
Presente nesta sessão esteve também José Pedro Aguiar-Branco, da JPAB - José Pedro Aguiar-Branco Advogados, para quem é necessário «quebrar este ciclo de euforia, depressão, euforia que em nada ajuda ao crescimento do país» acrescentando que é «nossa responsabilidade criar condições de confiança. Garantir estabilidade e segurança, elementos essenciais para quem quer investir». «Precisamos de um crescimento baseado em investimento e exportações e não num consumo incipiente», acrescentou João Duque, sendo que no que ao investimento diz respeito, o professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão reconheceu à fileira da construção e imobiliário «um peso fundamental na economia nacional, estando neste momento sob o foco dos investidores».
Esta sessão contou ainda com a presença do professor José Carlos Nascimento. Naquela que foi a sua primeira intervenção pública na qualidade de novo presidente da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense (Porto Vivo – SRU), José Carlos Nascimento falou em «continuidade e renovação» em «novos desafios» e deixou um compromisso de «trabalho em estreita colaboração com a autarquia, numa relação aberta e pautada pela transparência com todos os agentes e de diálogo profícuo».
A abordagem jurídica foi assegurada pela JPAB - José Pedro Aguiar-Branco Advogados e a componente fiscal pela participação da EY.