De acordo com a associação, «tudo indica que estas perspetivas iniciais sejam ultrapassadas», com vários hoteleiros associados a apontar um crescimento generalizado na ocupação. Várias unidades auscultadas já estavam lotadas para o fim-de-semana nesta 2ª feira.
Lisboa, Algarve e Madeira são, tradicionalmente, os mais fortes na Páscoa, e são estes os mais otimistas em relação à superação dos resultados do ano passado, apontando para ocupações acima dos 90%. Mas a tendência otimista é transversal a todo o país. O Porto espera uma ocupação de 98%, os Açores uma ocupação perto dos 100% (São Miguel), e mesmo o Alentejo e alguns pontos da Região Centro esperam ocupações «muito elevadas». O preço médio por quarto ocupado deverá também ele ser superior ao praticado no ano passado.
Esta Páscoa, 24% dos hóspedes deverão ser portugueses, seguidos pelos espanhóis, franceses e do Reino Unido. Crescem também os mercados menos tradicionais, como o francês, italiano ou escandinavo.
Cristina Siza Vieira, presidente da Direção Executiva da AHP, comenta que «no seguimento do crescimento sustentado da procura, as expetativas para esta páscoa são muito otimistas. O facto de esta ser uma Páscoa mais tardia e, portanto, previsivelmente mais solarenga, traz também um importante aumento da procura, isto porque o mês de abril, onde a Páscoa se insere este ano, é naturalmente mais forte para a hotelaria», explica. A responsável nota também que «a operação ainda não fechou e existe o fator last minute, pelo que estes resultados têm tendência para melhorar. No entanto, aguardaremos o fecho de abril para confirmação desta tendência».