Hotéis angolanos pedem perdão fiscal

Hotéis angolanos pedem perdão fiscal

Está em causa o período de 2013 a 2016, durante o qual grande parte dos hotéis do país registou receitas abaixo dos 80%. Segundo a Lusa, Armindo César, presidente da ARHA, fez este pedido durante um encontro sobre “Os Impostos Aplicados à Atividade Hoteleira”, com a Administração Geral Tributária, que decorreu esta 3ª feira. «Propomos à AGT que as unidades hoteleiras que acumularam dívidas com o fisco, estudem com a AGT calendários de pagamentos faseados, transformando as dívidas em duodécimos agregados aos impostos atuais, de forma a aliviar o grau de esforços das empresas».

De acordo com este responsável, mais de 90% das unidades hoteleiras, entre hotéis, resorts, aparthotéis, aldeamentos turísticos, pensões e albergarias, foram construídas com recurso ao crédito durante os tempos mais favoráveis da economia angolana. Agora, há unidades a operar abaixo dos 20% da sua capacidade, e muitas não ultrapassam os 5%. Uma situação que «foi agravada pelo facto de não se ter corrigido a tempo, a excessiva burocracia existente na concessão de vistos de entrada no país dos estrangeiros», atesta.

Os elevados custos de exploração das unidades não ajudam, especialmente no caso das pequenas unidades do interior do país que precisam de cisternas de água ou de combustível para geradores.