Além dos centros comerciais, o fundo quer também apostar no mercado do arrendamento de longa duração e em projetos de habitação para seniores e estudantes, além do segmento dos escritórios. Explica ao DV que está «ainda à procura de centros comerciais para serem adicionados ao nosso portefólio desde que cumpram com os critérios do nosso investimento core», notou Fernando Domínguez, Head of Real Estate AM Iberia.
Os critérios passam por uma localização urbana e «ativos dominantes na sua área de influência», ou com ancorados em marcas «com potencial de realizar gestão de ativos como extensões, remodelações ou quaisquer outros projetos que possam levar a que o ativo gere crescimento a nível do arrendamento».
Na área dos escritórios, procura edifícios em localizações prime, e em Portugal vai focar-se em Lisboa e Porto, onde se pode envolver nas fases iniciais do projeto, «dada a atual falta de produto que estamos à procura. Estamos interessados em procurar desenvolver edifícios de escritórios desde sejamos capazes de encontrar a localização certa que possa ser considerada core em Lisboa, mas também conseguir chegar a acordo com o parceiro certo para levar a cabo esse desenvolvimento».
Já no segmento do arrendamento residencial de longa duração ou residências, o DWS quer investir um mínimo de 30 milhões de euros, para o qual «não é fácil de encontrar» produto pronto em Portugal ou Espanha. Por isso, está disposto a participar na fase de desenvolvimento os projetos, procurando parcerias com promotores e gerindo o espaço de arrendamento.