A informação foi avançada à Lusa pelo autarca, Eduardo Vítor Rodrigues, que defende que «é inegável que o crescimento do turismo no concelho e na região acarreta enormes benefícios para a economia. Não deixa, também, de ser verdade que o impacto desse crescimento do número de pessoas que nos visitam causa também alguns impactos menos positivos nas cidades onde vivemos».
«Por forma a minorar esta 'pegada ecológica', mais evidente no verão, decidimos avançar com esta taxa de cidade, também ela sazonal. Um valor que é simbólico para os turistas, mas que contribuirá para que o Município invista, por exemplo, em atividades relacionadas com o turismo ou no apoio que é dado aos turistas, na sua segurança, etc., mas também na manutenção e reabilitação urbanística, territorial e patrimonial do espaço público», explica.
Eduardo Vítor Rodrigues completa que «temos de melhorar a nossa oferta, mas temos também de assegurar que aquilo de que dispomos - desde os equipamentos culturais às próprias ruas mais procuradas - é devidamente mantido. Para isso, é preciso assegurar novas fontes de financiamento, e esta taxa vem dar um contributo importante».